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Embaixador de Portugal em evento na Unicap

Noticia

O embaixador de Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos, e os jornalistas Pedro Bial e Gerson Camarotti virão ao Recife quinta-feira para assistir a solenidade de entrega do título de “Doutor Honoris Causa” da Unicap, ao cardeal José Tolentino de Mendonça. Antes de voltar a Portugal, ele passa alguns dias na casa de praia de Maria Lecticia e José Paulo Cavalcanti Filho.

Mudança dos comandantes militares em Pernambuco

Brigadeiro Joao Campos

Renovação total nos comandantes das forças armadas em Pernambuco: Depois da saída do general Kleber Vasconcelos, do Exército e do comandante Frederico Medeiros, da Marinha, o brigadeiro João Campos deixa, depois do carnaval, o II Comar e vai assumir importante cargo na Aeronáutica, em Brasília.

Claude Troigros assina jantar hoje no Nannai

Encerrando a primeira fase do projeto “Harmonniza”, o famoso chef francês Claude Troigros assina na noite deste sábado, jantar harmonizado no “Nanai” de Muro Alto, inclusive para não-hóspedes.

As foto-arte de Bruno Lima

O Recife visto dos arrecifes

André de Paula hoje na TV Tribuna

O ministro André de Paula é o entrevistado deste sábado no “João Alberto Informal”, às 18h50, na TV Tribuna. Fala da sua carreira política, das filhas e das principais ações no Ministério da Pesca e Aquicultura.

Retalhos de José Soares: O Santo e o Rio

Em 04 de outubro de 1501, uma expedição comandada pelo navegador florentino Américo Vespúcio e pelo português André Gonçalves chegava à foz de um enorme rio.

Pelo fato de a data ser dedicada ao santo italiano de Assis, protetor dos humildes e da natureza, os exploradores decidiram denominar aquela imensa corrente de água doce com o nome de “Rio São Francisco”.

Era o batismo do Velho Chico!

Com o passar dos anos, o rio acabou recebendo outras designações espontâneas, tais como:
 “Rio das Borboletas”

– “Rio da Integração Nacional”: por ser navegável em mais de 80% de sua extensão e correr apenas em solo brasileiro, por cinco estados diferentes. 🇧🇷
– “Rio dos Currais”: por causa da criação de gado em suas margens.

– “Nilo Brasileiro”: por banhar áreas inóspitas, de solo estéril, possibilitando a irrigação para a subsistência do povo sertanejo.

 Os índios o chamavam de Opará, que, em tupi, significa “rio-mar”.

Penedo, no atual estado de Alagoas, foi o primeiro núcleo povoador de suas margens.

Em verdade, o Velho Chico é protagonista de muitas vidas e histórias.

Além de fazer parte da memória afetiva de muitos brasileiros, inspira e ainda garante o sustento de milhares de famílias.

Navegar pelo São Francisco é como passear pela história do Brasil.

Viva o Velho Chico! ❤

Ariano Suassuna nas ruas do Recife

Ariano Suassuna – Crédito: Annaclarice Almeida/DP/D.A Press

Circuito da poesia do Recife: Ariano Suassuna

          Ariano Vilar Suassuna, uma das maiores figuras da cultura brasileira, que brilhou como escritor, filósofo, dramaturgo, romancista, artista plástico, ensaista, professor, poeta e advogado, tem sua estátua na Rua da Aurora, Nasceu em 1927, no Palácio da Redenção, sede do governo da Paraíba, na cidade de Nossa Senhora das Neves,, que depois virou João Pessoa, filho de João Suassuna, que era o presidente do estado da Paraíba (como eram chamados os governadores). No ano seguinte, o pai deixou o governo do estado e a família se mudou para a Fazenda “Acauã”, em Sousa.

          Durante a Revolução de 1930, seu pai, então deputado federal, foi assassinado por motivos políticos, no Rio de Janeiro. Em 1933, a família mudou-se para Taperoá, no sertão da Paraíba, onde Ariano iniciou os estudos primários. Teve os primeiros contatos com a cultura regional assistindo às apresentações de mamulengos e os desafios de viola. Em 1943, muda-se com a família, para o Recife. Foi estudar, interno, no Colégio Americano Batista. Depois foi para o Ginásio Pernambucano. Estreou na literatura em 1945, com o poema “Noturno”, publicado no Caderno literário do Jornal do Commercio. No ano seguinte, ingressa na Faculdade de Direito do Recife, onde fundou o Teatro do Estudante de Pernambuco, junto com Hermilo Borba Filho. Escreveu para o grupo suas primeiras peças, “Uma Mulher Vestida de Sol” e “Cantam as Harpas do Sião”. Em 1950 concluiu o curso de Direito e passou a se dedicar à advocacia e ao teatro.

          A partir de 1956, Ariano Suassuna passou a dar aulas de Estética na Universidade Federal de Pernambuco e abandonou a advocacia. Em 1957 casou-se com Zélia de Andrade Lima, com quem teve cinco filhos: Maria, Manoel, Isabel, Mariana e Ana  Permaneceu como professor até 1994, quando se aposentou. Poorém em 2008 voltou a dar aulas na UFPE, no curso de Letras, ministrando a cadeira de Estética.

          Em 1970, Ariano Suassuna criou e dirigiu e dirige o Movimento Armorial, com o objetivo de realizar uma arte brasileira erudita a partir das raízes populares. Mais do que um movimento, o armorial buscava ser um preceito estético que partia das ideias de que é preciso criar a partir de elementos realmente originais da cultura popular do país, como os folhetos de cordel, os cantadores, as festas populares, entre outros aspectos.

          Ocupou a Cadeira 32 da Academia Brasileira de Letras; a cadeira 18 da Academia Pernambucana de Letras e a Cadeira 35 da Academia Paraibana de Letras. Em 2012, foi indicado pela Comissão de Relações Exteriores do Senado Federal representante do Brasil na disputa pelo Prêmio Nobel de Literatura. Na administração pública foi secretário de Educação e Cultura da Cidade do Recife, secretário de Cultura de Pernambuco, secretário especial de Cultura de Pernambuco e secretário da Assessoria Especial do governador Eduardo Campos. Em 2011 foi nomeado presidente de honra do PSB, partido que era filiado desde 1990. Foi Membro fundador do Conselho Federal de Cultura; nomeado, pelo Reitor Murilo Guimarães, diretor do Departamento de Extensão Cultural da UFPE

          Em 1955, Ariano escreveu sua peça mais famosa, O Auto da Compadecida, que se enquadra na tradição medieval dos Milagres de Nossa Senhora e, em que, numa história mais ou menos profana, o herói em dificuldades apela para Nossa Senhora. Em estilo simples, o humor e a sátira unem-se num tom caricatural, porém com sentido moralizante. J´ganhou versão para o cinema e a televisão. Outras peças também fizeram muito sucesso como “O Rico Avarento”, “O Casamento Suspeitoso”, “O Santo e a Porca”, “A Farsa da Boa Preguiça” e “O Romance d’A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta.”

          Criou as aulas espetáculos, que misturavam cultura com humor e que eram maravilhosas, assisti a várias. O sucesso foi tão grande, que Ariano teve que vencer seu declarado pavor a viajar de avião, para apresentá-la em várias cidades do país.

          Ariano Suassuna tinha uma paixão especial: o Sport. Desde que chegou ao Recife, tornou-se torcedor “doente” do rubro-negro. Não perdia um jogo do time e não costumava perdoar erros dos juízes contra o time. Adorava usar camisa vermelha e calça preta, traje que chamava de “esporte fino.”

          Tive o privilégio de ser seu amigo, de entrevistá-lo, de ouvir suas histórias sempre gostosas. Era, acima de tudo, uma pessoa, alegre, feliz. Nascido na Paraíba foi um dos maiores pernambucanos da história.

Aniversário em Muro Alto

Jorge Moraes – Crédito: Paulo Paiva/DP

Jorge Moraes comemora seu aniversário neste sábado, no evento “Adooooro”, em Muro Alto.”

Mais do que um colunista, um patrimônio de Pernambuco

Sergipano de nascimento, mas pernambucano de coração, João Alberto construiu uma trajetória exemplar no jornalismo brasileiro. Respeitado e querido, dedicou 60 anos de sua vida profissional ao Diario de Pernambuco, 55 dos quais à coluna social. Um caso raro na imprensa mundial. Hoje, ele se despede do jornal, mas deixa seu nome marcado na história do Diario.

Nosso muito obrigado, João Alberto. Por tudo e por tanto.

A edição de encerramento deste blog

Hoje, depois de 55 anos, deixo de assinar a Coluna do Diario de Pernambuco, numa das mais difíceis decisões da minha vida. Foram  60 anos de trabalho em vários cargos no jornal mais antigo em circulação em língua portuguesa. Com a saída, também desaparece este blog, o Instagram, o facebook, que comando há 12 anos. Hora de agradecer a todos que me ajudaram nestes anos todos.

                   Em 1963, eu trabalhava no Banco do Brasil e escrevia um jornalzinho da AABB, com informações do clube, que tinha intensa atividade social. Costumava levar o boletim, que existe até hoje, para os jornais, a fim de conseguir divulgação. No Diario de Pernambuco, conheci o jornalista Antônio Camelo, que era o diretor de redação. Ele leu o boletim, gostou do texto e pediu que eu escrevesse um texto, numa máquina Remigton da redação, sobre a Pracinha em frente ao jornal. Leu, gostou e me convidou para trabalhar no jornal. Foi meu maior professor de jornalismo e começou minha carreira no Diário.

                   Iniciei como estagiário, fazendo reportagens, colaborando com a coluna social, que era chamada “O Diário na Sociedade”, assinada por Fernando Barreto, de quem me tornei grande amigo. A coluna tinha tido, antes, como titular, Paulo do Couto Malta, Edmundo Morais e Edson Cacho Borges. Passei a dividir com ele a cobertura de eventos, especialmente festas em clubes, que aconteciam todos os fins de semana. E o substituía, nas suas viagens ou quando estava doente. Não podia ainda assinar a coluna, mas recebi muito incentivo de Edmundo Morais, que era o chefe de redação e um famoso jornalista.

                    Em 1966, fui chamado pelo dr. Antônio Camelo (estou desobedecendo a ele que me ensinou que jamais se usa o termo dr. num texto), que me ofereceu uma vaga que tinha aparecido na redação: de redator da primeira página. Tive então minha carteira profissional assinada em 1º de outubro de 1966. Passei a trabalhar com o editor Waldimir Maia Leite. Não era uma tarefa fácil e de muita responsabilidade. Tinha de escrever textos que chegavam pelo telex e muitas vezes o trabalho entrava pela madrugada. Continuei colaborando com a coluna social  Passei, então, a assinar minha primeira coluna no jornal. “Chamava-se “Nova Geração”, saia aos domingos, no Suplemento Social do jornal. Foi, graças a Deus, um enorme êxito, tanto que em pouco tempo tornou-se diária. Suas festas para apresentar as “Mais Elegantes do Ano”, na sede do Iate Clube do Recife, eram sempre enorme sucesso. Recordo que a marca da “Nova Geração” foi criada pelo saudoso Italo Bianchi.

                   Fui então deslocado para outras funções: repórter cobrindo setores como Receita Federal, Secretaria da Fazenda, Empetur,  Polícia Federal, Aeroporto dos Guararapes (entrevistando personalidades que chegavam ou partiam) Foi lá, que tive minha única prisão, quando repórter ,em busca de uma melhor imagem, com o fotografo Francisco Silva,  ultrapassei a barreira de policiais para chegar mais perto de um avião da Swissair, que fez um pouso de emergência. Levei uma pancada de cassetete nas costas e fui levado para a Base Aérea. Fiquei preso apenas algumas horas na sala do comandante, até ser libertado com um telefonema de Edmundo Morais. Já o fotografo conseguiu escapar, a foto foi para a primeira página do jornal. Dava plantão nos sábados, quando cobri vários fatos importantes. A edição do domingo só saia de madrugada.

                  Passei a ser repórter especial e fui editor de vários suplementos como o “Domingo”, que saia aos domingos, o Caderno de Turismo, o Viver, que existe até hoje.Escrevi editoriais, várias vezes cobri espaços como editor geral, fui integrante do Conselho Editorial Em resumo, no Diário não trabalhei apenas no Caderno de Classificados. Estive em todas as outras funções, mas sem jamais deixar meu lado mais importante, o repórter.

                   Em 1968, outra boa notícia: fui chamado à sala do presidente do jornal, Nereu Bastos, e junto com Antônio Camelo fui comunicado que iria assumir a coluna social, com a ida de Fernando Barreto para o setor de marketing. Foi, claro, uma ótima notícia, junto com muita responsabilidade. No dia 3 de julho de 1968, uma terça-feira, saiu a primeira coluna. Tive a ideia de trocar o antigo nome “O Diario na Sociedade” pelo meu nome. Não foi fácil emplacar a novidade, mas acabou aprovada. Surgiu então a Coluna de João Alberto, a primeira da imprensa brasileira a ter a novidade, que eu tinha visto num jornal de Itália.

                   Decidi, então, ir fazer um estágio com Zózimo Barrozo do Amaral, que era um famoso colunista no Jornal do Brasil, que havia revolucionado o colunismo social do país, dominado por Ibrahim Sued. Passei uma semana com ele, que se tornou meu grande amigo e informante e que me ensinou um slogan  que sempre adotei no trabalho: “a coluna deve ser um jornal dentro do outro”, abordando todos os assuntos e não apenas eventos da sociedade. Foi ele quem meu deu a notícia da vinda a Rainha Elizabeth ao Recife. Nestes anos todos, tive a felicidade de dar muitos furos (notícia em primeira mão), mas este foi o maior de todos. Um dia, o mestre Gilberto Freyre me disse “Tomo café da manhã lendo sua coluna”. Aproveitei e criei o slogan que uso  até hoje: “O café da manhã da sociedade pernambucana.”

                   Graças ao Diario de Pernambuco comecei a cultivar um hábito que virou paixão: viajar. Estive em todos os estados do Brasil, em todos os países da América do Sul, da América do Norte, da América Central e da Europa. E em vários do Oriente e da África. Perdi a conta de tantos, incluindo os que estiveram em três Voltas ao Mundo que realizei. Paralelamente à coluna, fui editor do Caderno de turismo, onde tinha a coluna “Passaporte” e publiquei dois livros de viagens. Nunca deixei de ir, todos os anos, às minhas cidades favoritas no mundo: Nova York, Las Vegas, Londres e Lisboa.

                   Tive a felicidade de participar de eventos com duas rainhas: Elizabeth II, da Inglaterra e Sílvia da Suécia. E muitos presidentes da República. E com orgulho fui amigo de todos os governadores de Pernambuco e prefeitos do Recife neste período. E tive amigos fraternais em todos os setores, na sociedade, na política, no judiciário, no empresariado. Tenho orgulho de ter sido amigo de Gilberto Freyre, Ariano Suassuna, Mauro Mota, Miguel Arraes, Dom Helder Câmara, Lula Cardoso Ayres, Marco Maciel, para citar apenas algumas personalidades pernambucanas. Durante 35 anos, em parceria com José Ubiracy Silva, publiquei o livro “Sociedade Pernambucana”, com tiragens recordes e inesquecíveis festas de lançamento.

                   Graças ao meu trabalho no Diario de Pernambuco, recebi o título de Cidadão de Pernambuco, de Cidadão do Recife, e a cidadania de cidades do interior, as principais medalhas do Governo de Pernambuco e Prefeitura do Recife, do Exército, Marinha e Aeronáutica, da Academia Pernambucana de Letras, da Polícia Militar e de outras instituições.

                   Trabalhei em quatro sedes do Diário de Pernambuco. No histórico prédio da Praça da Independência, na Rua do Veiga, na Marques de Olinda e agora na Avenida Cruz Cabugá. Todas me marcaram muito. Nestes anos todos, estive presente em todos os grandes eventos da cidade, as festas, os carnavais, os shows, as visitas importantes. E também cobri fatos tristes, como a enchente de 1975, o funeral de Frei Damião, a queda do avião da Noar em Piedade, a morte em acidentes aéreos de Marcos Freire e Eduardo Campos. Sempre com a marca do repórter que nunca deixei de ser. E tive uma tarefa descontraída: coordenei por alguns anos o concurso “Miss Pernambuco”, quando era promovido pelo Diario de Pernambuco e que superlotava o Geraldão. Em duas ocasiões, estive no júri que elegeu a Miss Brasil. Há cinco anos assino artigo na página de opinião do jornal nas sextas-feiras, relembrando fatos da história do Recife. Que devem virar, brevemente, um livro.

                   Paralelamente ao trabalho no jornal, tive atuação em outros setores. Na TV inicieir na TV Tupi, que era dos Diários Associados, com o programa “Gente e Notícia”, na mesma semana em que esta coluna começou. Depois passei por outras emissoras, TV Rádio Clube, TV Guararapes, TV Manchete, TV Pernambuco, TV Universitária, TV Estação e TV Tribuna, onde estou numa segunda passagem. No rádio, tive programas nas rádios Caetés, Clube, Globo e CBN. Escrevi também em várias revistas inclusive em “O Cruzeiro”.

                   Tive alguns pioneirismos: fui o primeiro jornalista do estado a usar um computador, a assinar uma coluna nas segundas-feiras e comandar um dos primeiros blogs sociais.  Que existe há mais de 10 anos, com o mérito de ser um formador de talentos, com estagiárias que brilham no nosso jornalismo.

                   Tive vários diretores no Diario de Pernambuco, que se tornaram amigos: João Calmon, Fernando Chateubriand, Paulo Cabral, Hilton Mota, Nereu Bastos, Antônio Camelo, Joezil Barros, Gladstone Vieira Belo, Eduardo Monteiro, Luiz Otávio Cavalcanti, Paulo Pugliesi, Lourenço Cunha, Guilherme Machado, Maurício e Alexandre Rands, Clóvis da Silveira Barros, Sérgio Jardelino, Gabriela Vital, E atualmente Carlos Frederico Vital, de quem, como os outros, sempre foi muito mais do que um chefe, um amigo, sempre me apoiando.

                   Um tesouro que ganhei do jornal foram os colegas amigos. Um patrimônio que mantenho até hoje, foram tantos que seria impossível citar todos. Porém destaco os diretores de redação: Antônio Camelo, Edmundo Morais, Ricardo Leitão, André Gustavo Stumpf, Ivan Maurício, Zenaide Barbosa, Vera Ogando, Brites Caminha, Kaué Diniz. E atualmente Paula Losada, uma presença especial na minha carreira.

                   E nestes 55 anos da coluna tive muitos auxiliares no meu trabalho: Fátima Bahia, Luiz Felipe Moura, Dalci José, Márcio Neves Baptista, Orismar Rodrigues, Daniela Gusmão, Paula Imperiano, Tatiana Sotero, Cecília Ramos, Larissa Lins, Marina Simões, Fernanda Guerra, Tahyse Boldrini . E dezenas de estagiárias do meu blog chamadas carinhosamente de “Albertetes”. Além de fotógrafos, como Fernando Gusmão Antônio Souza Leão, e Nando Chiappetta. E minha companheira de todas as horas, Sheila Wanderley, que assina as fotos da coluna há alguns anos. E dos diagramadores, importantes no visual da coluna, um de forma especial, Armandinho. Muitos destes colegas de jornada seguiram carreira solo de brilho e continuam amigos queridos. Todos foram fundamentais nos 55 anos da coluna.

                   Não foi fácil escrever este texto que encerra os 55 anos da coluna. Nos 198 anos do Diario de Pernambuco, em cada quatro edições, uma teve esta coluna. Nos 55 anos, não deixou de circular um só dia. Sempre com meu compromisso de fazer um trabalho melhor a cada dia. Tive duas segundas casas: O Diario de Pernambuco, e o Banco do Brasil, onde fui por 28 anos, ótimo funcionários (ao contrário dos que muito pensam), jamais faltando a um expediente no edifício do Recife Antigo. Encerro este círculo, com dor no coração, mas com o sentimento do dever cumprido.. E com o agradecimento a todos que tornaram isto possível. Especialmente, o personagem mais importante na história: você leitor, que transformou a coluna no seu café da manhã diário. E o grande responsável por tudo isto, Deus, que sempre teve um olhar carinhoso comigo.

                   Recebam todos meu carinhoso muito obrigado